Sábado, 20 Abril, 2024

Plano Tecnológico da Educação: dez anos depois como estão as escolas do futuro?

O investimento de mais de 400 milhões de euros tinha como objetivo colocar Portugal entre os primeiros cinco países europeus com maior taxa de modernização tecnológica a nível de ensino. Uma década passada, o panorama continua longe do esperado.

Uma impressora, um videoprojector, um computador com ligação à internet em cada sala de aula e um quadro interativo por cada duas salas. Em 2008, estas eram algumas das características daquela que seria a “escola do futuro”, integrada no Plano Tecnológico da Educação (PTE), e que pretendia transformar as salas de aula na utilização da tecnologia. Para levar para casa eram o projeto e-Escola e e-Escolinha, com os computadores portáteis e os famosos Magalhães, que ditavam tendências e permitiam juntar o uso dos equipamentos em salas de aula com a utilização nas casas das famílias, que tinham em muitos casos pela primeira vez acesso a estes equipamentos e a uma ligação internet.

Mas se o projeto e o investimento associado permitiram colocar Portugal em lugares cimeiros no uso da tecnologia na área da educação em 2010, como mostrava o relatório PISA (Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes), a falta de continuidade da estratégia e o desinvestimento que se seguiu nesta área tiveram efeitos desastrosos.

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